Depois
de um post tão, como dizer... “técnico”... hoje, estou me sentindo mais
emotiva...
Me
dei conta, há poucos minutos, que já se passaram QUATRO MESES desde que saiu o
visto!!! Gente, como assim?!?! Parece que foi outro dia!! Em metade desse
tempo, já estará na hora de embarcamos rumo às terras down under!!
Bom,
o que fizemos nesses quatro meses?
Primeiro,
decidimos rescindir o contrato de aluguel do nosso apê e vender os móveis. Daí
veio uma questão importante: onde podemos ficar até chegar o dia da nossa
partida? Meus pais moram em casa, então, conversei com eles para ficarmos lá
durante esse tempo. Sendo assim, providenciamos a mudança (praticamente, todos
os móveis foram parar no quintal da casa dos meus pais!), devolução do apê,
desligamento da energia elétrica, desligamento do gás and so on...
Durante
esse tempo, fomos nos desfazendo dos móveis e nos acomodando na casa dos meus
pais. Confesso que ainda tem coisas em caixas, afinal, não entra tudo no quarto
que estamos ficando, então, vão ter que ficar em caixas mesmo! Rsrsrs...
Ainda
não sabemos como vamos arrumar tudo para levar pra Austrália... acho que vai
depender do volume de coisas... #medo
Falando
em coisas, sério, gente, um dos grandes aprendizados de uma mudança dessas é enxergar
que acumulamos MUITA coisa na vida (e olha que nem sou tããão velha assim! Rsrsrs...)!!
E a parte triste é que grande parte dessas coisas são totalmente
desnecessárias... enxergar isso nos faz avaliar melhor as compras que fazemos...
Além
disso, eu tenho enxergado certas coisas de forma diferente... acho que muitas
coisas, a gente take for granted,
sabe? Não paramos para dar o devido valor que elas merecem... Por exemplo, minha
mãe acorda cedinho e deixa meu café da manhã preparado! Olha que fofa gente!!
Até no dia do meu rodízio, quando eu desço pra cozinha umas 6h15, a mesa já
está posta e pronta! Alguns podem pensar: ah, que mimada! Mas, eu penso: poxa,
minha mãe me ama muito! São gestos que traduzem o amor que não conseguimos
descrever, que não se traduz em palavras... apenas sentimos... E acho que amor
de mãe é o maior amor que existe! Mamãe, te amo também!
Ainda
não sou uma mãe, mas sabe aquela famosa frase que, creio eu, toda mãe diz: “Quando
você for mãe, você vai me entender!”? Pois é... eu entendi algumas coisas quando
me tornei tia, imagina quando for mãe! rsrsrs....
Gente,
não consigo nem imaginar como ser mãe deve ser, porque ser tia é simplesmente a
coisa mais deliciosa desse mundo! Tá certo que eu sou uma tia MUITO coruja,
participativa e babona! Pra vcs terem uma noção, até minha mãe diz que eu
exagero na corujice! Rsrsrsrs... E quem me conhece, sabe do meu amor louco por
eles! Rsrsrs...
Então,
uma das maiores dificuldades é ficar longe dos meus sobrinhos... Até hoje, se
eu paro pra ficar pensando muito, rola uma crise de tristeza... porque dói. É
uma dor profunda.... Uma dor que asfixia... Saber que não vou estar por perto
pra vê-los crescer...saber que não vou estar presente nos aniversários, eventos
escolares, vestibular, formatura e por aí vai... e, principalmente, não poder abraçar, apertar, brincar, rolar no chão, dar um monte de beijos, conversar e nos divertir juntos! É muito dolorido. Mas,
racionalmente, eu sei que é a vida. Não podemos ter tudo que queremos... foi
uma escolha que eu tomei e, como tudo na vida, temos o lado positivo e o lado
negativo... Mas, obviamente, saber disso não diminui essa dor tão sofrida pela qual
precisamos passar...
Bom,
chega de tristeza por hoje! Quero encerrar esse post com alegria!
Olha aí eu e o Fábio com o nosso sobrinho Eric (ele tem 5 aninhos! Um anjo-pikachu né? rsrsrs...)! Eric, Tatá te ama muitoooooo e infinitooooo!! Um dia você vai conseguir ler tudo isso que a Tatá escreveu! Rsrsrs...
E olha só essa FOFURA de sorriso!! Esse é o Enzo, de 3 aninhos!! Gente, sério, não dá vontade de morder essa barriguinha?!?! #émuitoamor